Nas escolas, a música não deve ser necessariamente uma disciplina exclusiva. Ela pode integrar o ensino de arte, por exemplo, como explica Clélia Craveiro: \"Antigamente, música era uma disciplina. Hoje não. Ela é apenas uma das linguagens da disciplina chamada artes, que pode englobar ainda artes plásticas e cênicas. A ideia é trabalhar com uma equipe multidisciplinar e, nela, ter entre os profissionais o professor de música. Cada escola tem autonomia para decidir como incluir esse conteúdo de acordo com seu projeto político-pedagógico\". Apesar de ser uma boa iniciativa, o trabalho com equipes multidisciplinares para o ensino de música não tem acontecido de forma satisfatória nas instituições de ensino. \"De qualquer maneira, trabalhar de forma interdisciplinar ou multidisciplinar em escolas de educação básica é uma tarefa complicada\", afirma Clélia.
Resposta encontrada por Mariângela Tavares Ribeiro.
Acredito que a música é importante na Educação Básica porque se trata de um recurso educativo que favorece o desenvolvimento da criança e adolescente nos aspectos psicomotor, socioafetivo e cognitivo. Além disso, entendo que ao utilizar-se desse recurso o professor poderá criar um ambiente mais alegre e harmonioso na sua sala.
A música contribui significativamente na aprendizagem e desenvolvimento das crianças e adolescentes. Ela os desperta para um novo mundo, estimula o raciocínio, a sensibilidade, além de proporcionar a sociabilização.
Já é constatado de muito tempo, a eficácia no processo de desenvolvimento infantil, o uso da Música no Currículo Escolar (especialmente no ensino fundamental). Além de ser uma excelente terapia que irá auxiliar na formação emocional e cultural, também pode ser utilizada como um importante meio de estímulo às outras matérias escolares.
A música é parte integrante da formação humana. Sempre interagindo com seu meio.O homem concebeu e confeccionou instrumentos variados, criou e exercitou diferentes cânticos, desenvolvendo com a linguagem musical uma relação cada vez mais rica e múltipla. Desse modo, foi de fundamental importância apontar a música como uma dimensão do ser humano ao utilizar os sons presentes no cotidiano como elementos educativos. Não basta a música estar presente na escola, tem o papel de promover o desenvolvimento de outras capacidades, como: expressar-se por meio do próprio corpo, ouvir com atenção, produzir idéias e ações próprias, desenvolver a capacidade e percepção dos diferentes modos de fazer música. Apreciá-la valorizando com isso, a função social e cultural da música nos diferentes contextos. A música na escola tem que gerar o estímulo ao estudo das demais disciplinas. Por que não se pode valorizá-la como uma área de conhecimento específico, mas que requer estudo diversidade pratica e reflexão, que esteja inserida nos planejamentos e no cotidiano da escola. A música deve e pode ser mais do que um momento agradável dentro da sala e da própria escola.
Também penso que é fundamental adotar esse caminho, e dar oportunidade aos jovens da periferia e das classes menos favorecidas o ensino de música nas escolas estaduais e municipais, estimulá-los a ter contato não apenas com o que já conhecem, mas reconhecer que existem diferentes estilos musicais e que todos têm suas especificidades etc. Penso numa grande revolução musical por meio da educação, grandes expoentes e maestros, grandes músicos, e isso sendo realidade dentro da escola. Podem existir pessoas com um imenso potencial para a música, mas que ainda não foram apresentadas de forma adequada a ela. Creio que oportunidade, incentivo e trabalho adequados podem vir a dar em grandes resultados.
Graduada em Educação Artística com habilitação em Música e Pedagogia pela Universidade Federal de Uberlândia.
Pós graduada em “Pesquisa Musical”, “Novos Conceitos de Educação Escolar no Ensino Fundamental” e “Psicopedagogia” pela UFU.
Especialista em “Música na Escola” pela Secretaria de Estado da Educação de Minas Gerais. Professora efetiva do Conservatório Estadual de Música Cora Pavan Capparelli de Uberlândia nas áreas de Acordeon, Prática de Conjunto, Leitura a 1ª vista e coordenadora e professora do Projeto “Música na Escola”, desde Agosto de 2008.
Violoncelista da Orquestra “Chello Ensemble Udi” da Universidade Federal de Uberlândia.Facilitadora e coordenadora do Projeto “Cantando com o Nelsinho” na Escola Estadual Professor Nelson Cupertino na cidade de Uberlândia.
Nas escolas, a música não deve ser necessariamente uma disciplina exclusiva. Ela pode integrar o ensino de arte, por exemplo, como explica Clélia Craveiro: \"Antigamente, música era uma disciplina. Hoje não. Ela é apenas uma das linguagens da disciplina chamada artes, que pode englobar ainda artes plásticas e cênicas. A ideia é trabalhar com uma equipe multidisciplinar e, nela, ter entre os profissionais o professor de música. Cada escola tem autonomia para decidir como incluir esse conteúdo de acordo com seu projeto político-pedagógico\". Apesar de ser uma boa iniciativa, o trabalho com equipes multidisciplinares para o ensino de música não tem acontecido de forma satisfatória nas instituições de ensino. \"De qualquer maneira, trabalhar de forma interdisciplinar ou multidisciplinar em escolas de educação básica é uma tarefa complicada\", afirma Clélia.
ResponderExcluirResposta encontrada por Mariângela Tavares Ribeiro.
Acredito que a música é importante na Educação Básica porque se trata de um recurso educativo que favorece o desenvolvimento da criança e adolescente nos aspectos psicomotor, socioafetivo e cognitivo. Além disso, entendo que ao utilizar-se desse recurso o professor poderá criar um ambiente mais alegre e harmonioso na sua sala.
ResponderExcluirA música contribui significativamente na aprendizagem e desenvolvimento das crianças e adolescentes. Ela os desperta para um novo mundo, estimula o raciocínio, a sensibilidade, além de proporcionar a sociabilização.
ResponderExcluirJá é constatado de muito tempo, a eficácia no processo de desenvolvimento infantil, o uso da Música no Currículo Escolar (especialmente no ensino fundamental). Além de ser uma excelente terapia que irá auxiliar na formação emocional e cultural, também pode ser utilizada como um importante meio de estímulo às outras matérias escolares.
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ResponderExcluirA música é parte integrante da formação humana. Sempre interagindo com
seu meio.O homem concebeu e confeccionou instrumentos variados, criou e
exercitou diferentes cânticos, desenvolvendo com a linguagem musical uma relação cada vez mais rica e múltipla. Desse modo, foi de fundamental importância apontar a música como uma dimensão do ser humano ao utilizar os sons presentes no cotidiano como elementos educativos. Não basta a música estar presente na escola, tem o papel de promover o desenvolvimento de outras capacidades, como: expressar-se por meio do próprio corpo, ouvir com atenção, produzir idéias e ações próprias, desenvolver a capacidade e percepção dos diferentes modos de fazer música. Apreciá-la valorizando com isso, a função social e cultural da música nos diferentes contextos. A música na escola tem que gerar o estímulo ao estudo das demais disciplinas. Por que não se pode valorizá-la como uma área de conhecimento específico, mas que requer estudo diversidade pratica e reflexão, que esteja inserida nos planejamentos e no cotidiano da escola. A música deve e pode ser mais do que um momento agradável dentro da sala e da própria escola.
Também penso que é fundamental adotar esse caminho, e dar oportunidade aos jovens da periferia e das classes menos favorecidas o ensino de música nas escolas estaduais e municipais, estimulá-los a ter contato não apenas com o que já conhecem, mas reconhecer que existem diferentes estilos musicais e que todos têm suas especificidades etc. Penso numa grande revolução musical por meio da educação, grandes expoentes e maestros, grandes músicos, e isso sendo realidade dentro da escola. Podem existir pessoas com um imenso potencial para a música, mas que ainda não foram apresentadas de forma adequada a ela. Creio que oportunidade, incentivo e trabalho adequados podem vir a dar em grandes resultados.
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